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O Brasil na África: uma ponte sobre o Atlântico? (Revista Política Externa)

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VOL. 22 Nº 3

A presença do Brasil na África está crescendo; nada melhor simboliza esta realidade do que as 37 embaixadas brasileiras que agora existem em todo o continente, proporcionando ao Brasil uma representação diplomática mais forte na África do que as potências tradicionais, como a Grã-Bretanha. No entanto, o que é a estratégia do Brasil para a África e quais são os seus interesses? Estamos testemunhando uma intensa aproximação ainda insustentável, como visto antes, ou isso é apenas o início de uma cooperação duradoura? Embora, na África, o Brasil ainda não tenha alcançado nem a China nem a índia, o país deve examinar cuidadosamente a atuação chinesa e indiana naquele continente, a fim de evitar os erros cometidos pelos dois países asiáticos, e construir um engajamento africano mais eficaz. De outra forma, o tapete vermelho estendido em todo o continente para dar as boas-vindas ao Brasil rapidamente será recolhido.

Brazil’s presence in Africa is growing–nothing symbolizes this reality better than the 37 Brazilian embassies that now exist across the continent, providing Brazil with a stronger diplomatic representation in Africa than traditional powers such as Great Britain. Yet what is Brazil’s Africa strategy, and what are its interests? Are we witnessing an intense yet unsustainable rapprochement, as seen before, or is this just the beginning of a long-lasting and ever closer cooperation?
 

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SOBRE

Oliver Stuenkel

Oliver Della Costa Stuenkel é analista político, autor, palestrante e professor na Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo. Ele também é pesquisador no Carnegie Endowment em Washington DC e no Instituto de Política Pública Global (GPPi) ​​em Berlim, e colunista do Estadão e da revista Americas Quarterly. Sua pesquisa concentra-se na geopolítica, nas potências emergentes, na política latino-americana e no papel do Brasil no mundo. Ele é o autor de vários livros sobre política internacional, como The BRICS and the Future of Global Order (Lexington) e Post-Western World: How emerging powers are remaking world order (Polity). Ele atualmente escreve um livro sobre a competição tecnológica entre a China e os Estados Unidos.

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